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Uma das grandes lutas dos profissionais de Relações Públicas é a conquista da simpatia da opinião pública. Assim, fica mais fácil o alcance dos propósitos das organizações, principalmente no campo governamental. No atual estágio do processo democrático torna-se vital a participação do cidadão, já que os governantes são produtos dos votos da população e os respectivos governos devem funcionar com base nas atitudes e opiniões do povo. A base democrática é a opinião pública. O cidadão precisa participar ativamente dos assuntos que envolvem causas públicas, pois um governo que se pretenda participativo e democrático não funciona sem a compreensão popular de suas atividades e processos.
A realidade do Brasil é a de um governo representativo. Assim como os cidadãos elegem os representantes por meio da eleição, ele também tem o direito de contar com meios eficazes para transmitir suas opiniões.
Os políticos possuem funções semelhantes à dos empresários no que diz respeito à administração, pois precisam atender a clientela, supri-la, e defender o prestígio dos respectivos partidos. A grande característica dos públicos de eleitores é a heterogeneidade; além disso, um fator bastante abrangente são os diversos meios de comunicação que produzem informações relevantes que podem afetar de modo positivo ou negativo a imagem do respectivo governante. Com a responsabilidade de fazer com que o assessorado consiga ser resoluto perante à sociedade, o profissional de comunicação habilitado para as Relações Públicas, também possui traços administrativos.
Outra grande semelhança do poder público com as grandes organizações privadas é o modo de sustentação. Ambos só conseguem se manter com o apoio público, e o administrador público mais do que qualquer outro está subordinado a críticas e incompreensões de toda espécie. Os Relações Públicas atuando no sistema governamental, não preocupam-se apenas com a ampla divulgação do assessorado: ele não deve descuidar-se também dos pensamentos e atitudes dos cidadãos quando o assunto é governo. Esse cuidado promoverá a compreensão pública a respeito das funções governamentais.


Vanberg Osório é estudante de Relações Públicas da Universidade Salvador

2 comentários:

  1. Vanberg,

    é verdade. Não podemos esquecer também das Relações Públicas Governamentais, ou seja, como foco de relacionamento entre empresas e governos e não de governantes com eleitores!

    Abraços

    Pedro Prochno
    @prochno
    http://relacoes.wordpress.com

  1. O trabalho tras uma boa reflexão para os governantes públicos, que muitas vezes, só se preocupam em se comunicar com seu público, as vésperas de eleições. Se o RP conseguir introduzir uma comunicaçao permanente entre governo e comunidade, isso pode auxiliar muito no desenvolvimento das açoes do governo e no feedback do cidadão.

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